Talvez você esteja nessa mesma situação…
Se tem algo que nós pais precisamos quando o assunto é educação de filhos é sermos intencional.
Explico,
O ato de educar precisa ser intencional, ter propósito, não é simplesmente aplicar uma correção sem ligação com o ato de desobediência, mas fazer com que a correção tenha ligação com o ocorrido.
Um exemplo é: seu filho riscou a parede, de nada adianta você gritar, espernear, primeiramente você precisa que ele corrija a ação limpando a parede e depois de limpa mostrar o lugar onde ele pode desenhar, sim, simples assim.
lembra, intencional.
Tá, mas e trazendo para outra situação clássica do dia a dia das famílias, se falarmos dos meios eletrônicos, que tem feito parte do cotidiano dos nossos filhos, para alguns pais o celular ou tablet pode ser um bálsamo, para outros um pesadelo, mas para ambos eu trago a mesma questão. Como ser intencional quando o assunto é o uso de tablets ou celulares?
Sabe aquela frase de vó que diz que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose?
Em uma dose saudável, os dispositivos eletrônicos podem sim, auxiliar na educação das crianças.
Mas pensando nessa educação intencional eu lembro de uma história que gostaria de compartilhar.
Aconteceu com a mãe de uma amiguinha da minha filha, que prefiro não citar o nome para preservar sua privacidade…
Em uma terça-feira, assim como todos os dias, olhei a agenda escolar da minha filha e encontrei um bilhete da escola endereçado para todos os pais. Nele dizia que uma das alunas se trancou no banheiro com mais duas amigas para assistirem vídeos no celular.
O bilhete pedia que os pais cuidassem para que os filhos não levassem os aparelhos para a escola.
Detalhe: Estamos falando aqui de crianças entre 4 e 6 anos de idade.
A mensagem não citava nomes, mas foi o suficiente para os comentários começarem a surgir.
No grupo do Whatsapp das mães, os julgamentos eram inevitáveis: “culpa dos pais, da escola, da tecnologia, do governo…”
À noite, por volta das 21:55h, minha esposa recebe uma mensagem pelo Whatsapp.
Era um áudio de 3 minutos e 27 segundos da mãe da menina que havia levado o celular pra escola, tentado disfarçar o choro:
“Desculpe o áudio nesse horário, minha filha levou o celular pra escola só pra terminar de ver um vídeo que ela começou na hora do almoço… eu disse pra ela não levar, mas ela levou mesmo assim, e ainda se trancou com outras duas crianças, estou com muita vergonha…”
“…Lembrei que a professora havia citado o Ivan algumas vezes e sempre vejo os vídeos e stories que ele faz com as meninas, preciso de alguma ajuda, pelo menos um norte para essa situação não piorar…”
Assim que ouvi esse áudio, lembrei de uma formação em coaching que fiz há alguns anos onde aprendi sobre neurônios-espelho.
Cientistas da Universidade de Parma – na Itália – descobriram que existem células no nosso cérebro que nos levam a agir de acordo com o que os outros fazem.
Sabe quando alguém boceja e você boceja também? é isso…
Nas crianças isso é muito mais forte e elas simplesmente refletem o comportamento do país. É bem possível que, se seu filho ou filha passa muito tempo no celular, você também passe.
Mandei uma mensagem pra ela com uma dica simples que aplico sempre com as meninas e que funciona perfeitamente:
“Quando sua filha estiver com o celular ou tablet, não mande ela desligar, simplesmente sente do lado dela e comece a desenhar, como se ela não tivesse ali” (intencional)
Em poucos minutos, uma “mágica” acontece…
Ela me agradeceu pela mensagem e disse que iria tentar.
No dia seguinte, recebo um novo áudio dela já com outro tom de voz:
“Ivan, não sei como isso é possível, mas eu fiz exatamente o que você falou e em menos de 2 minutos ela simplesmente desligou o celular e veio desenhar comigo…que bruxaria é essa??? “
Rsrsrs… Não é bruxaria, aconteceu a mesma coisa com a filha do Weder, que foi aluna do meu curso de desenho e acabou influenciando a irmã mais nova a desenhar também e isso melhorou ainda mais a relação da família.
Eu respondi agradecendo e dando parabéns, falei um pouco mais sobre a importância do desenho nessa fase da criança e disse pra ela continuar nesse processo, até que veio a seguinte frase:
“O problema é que, 3 minutos depois ela voltou pro celular porque percebeu que eu não conseguia desenhar o que ela queria. Eu não sei fazer nem um boneco de palito… Não tenho dom pra desenhar…”
Ok, vamos por partes, a primeira meta aqui é simplesmente trazer sua filha mais pra perto, se conectar com ela, para que no futuro essa distância não seja ainda maior e traga consequências ainda mais graves, você usou o desenho de maneira intencional para criar esse vínculo e despertar o interesse nela.
Agora, quanto a dar sequência eu te digo que:
Ninguém precisa ter dom pra aprender a desenhar, só precisa do método certo e treino pra conseguir desenhar qualquer coisa, exatamente como escrever. Todo mundo aprende a escrever, tendo ou não o dom.
Você entra com a intenção de fazer isso dar certo e eu com o método que desenvolvi nesses mais de 20 anos de experiência no ramo da ilustração.
Meu método possui um resultado tão eficiente no desenvolvimento das crianças, que a Cris Poli, apresentadora do programa Super Nanny e criadora do Método Cris Poli de Educação Infantil, me pediu pra gravar um curso exclusivo como material de apoio do seu curso.
O mais legal e gratificante é que, assim como aconteceu com o Weder e suas filhas, os benefícios que aparecem através do desenho, como uma maior conexão familiar e fortalecimento de memórias afetivas, por exemplo, são imediatos.
Intenção!!
Como a Liliam, que resolveu aprender o método pelo mesmo motivo e hoje leva o desenho como um hobby lucrativo, ou a Viviane que usa o desenho como ferramenta de controle da ansiedade da filha usando o método que você vai conhecer acessando o link abaixo.
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